A história dos homens é a expressão da história de Deus Trino que se perpetua pelos séculos. A história da Comunidade Sant´Ana começa a fazer parte dessa grande história…”
A frase abre o Livro Tombo da Paróquia Sant´Ana, pelo padre Vandemir Jozoé Meister, da comunidade dos Padres de Schoenstatt, primeiro pároco.
Este livro, conforme determinação do Código de Direito Canônico, toda paróquia deve ter para registrar a história de cada comunidade.
Os primeiros capítulos datam de 2003 e registram algumas preocupações do arcebispo Dom Albano Cavallin: a condução da Pastoral Universitária, a necessidade de pôr os Padres de Schoenstatt à frente de uma paróquia, a necessidade de ter uma nova paróquia próxima às universidades e dos condomínios que se instalavam na região do Shopping Catuaí.
Dentre as conversas que se seguiram nos dois anos seguintes, em 2005, o padre Ildo Valadão (na época pároco da São Vicente de Paulo), comunica o desejo de um paroquiano em doar um terreno para a construção de uma capela, e o doador, Jorge Badin, pedia que o novo templo levasse o nome de Sant´Ana, devido à devoção de sua família, além do terreno estar localizado atrás de um condomínio que também levava o nome da mãe da Virgem Maria.
Oficialmente, no dia 8 de maio de 2006, a Paróquia Sant´Ana foi registrada no 1º Ofício de Títulos e Documentos de Londrina.
A comunidade foi criando vida mesmo sem um templo, com missas celebradas nas casas das famílias, depois na Capela o Emaús, em outros espaços cedidos por paroquianos.
Porém, por ter sido constituída com “erro de forma”, na avaliação do novo arcebispo, Dom Orlando Brandes, em março de 2007, houve a desconstituição de paróquia, criando-se então uma Região Pastoral ligada à Paróquia São Vicente de Paulo.
A comunidade não parou e, paralelamente, realizava promoções no intuito de se construir uma igreja.
A obra, enfim, teve início no dia 1 de fevereiro de 2008 e já no mês de maio as celebrações da Semana Santa foram realizadas na capela ainda sem acabamento.
Em outubro de 2009, a comunidade tem um novo pároco, o padre diocesano Manuel Joaquim. Assim, em 2010, a comunidade volta a ser restabelecida como paróquia, definindo-se que as comunidades do Espírito Santo e São José Operário integrariam a Paróquia.
As novas comunidades significam também um novo desafio de evangelização.
Uma urbana inserida no meio dos condomínios horizontais e duas rurais que datam da fundação de Londrina.
De lá para cá o desafio é manter a integração entre elas. A prioridade é respeitar o específico de cada uma e para isso todas têm serviços religiosos próprios.
Mas em quatro momentos do ano (Páscoa, Festa da padroeira, Missa da Primavera e Natal), todas se reúnem para reafirmar esta bonita colegialidade e comunhão.
Em 2014 ganhamos mais uma, a capela S. Francisco de Assis.